Desde que o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Renato Nalini, reconsiderou, o pedido de suspensão de entrega da substância etanolamina, muitas pessoas querem saber como consegui a pilula que cura o câncer na justiça.
O desembargador José Reanto Nalini, postou em sua página no Facebook, os motivos que o levaram a conceder as liminares que obrigam a USP a entregar as pilulas que curam câncer aos pacientes que entrarem na Justiça, para isso.
“Reconsiderei a suspensão das medidas judiciais que deferiram pedido de fornecimento da substância “fosfoetanolamina sintética”. Nada obstante as ponderáveis razões da USP, sensibilizei-me pelo relato de pacientes e familiares que nela enxergam talvez a derradeira esperança. Diante dessas desesperadas narrativas e insistentes clamores, optei por prestigiar a primeira instância e confiar em seu discernimento. Queira Deus se encontre lenitivo ou, o que seria infinitamente melhor, a cura para essa enfermidade que leva tantos humanos ao encontro inevitável com a morte, após enfrentamento de uma luta frequentemente inglória. – Link da postagem no Facebook
Antes de mais nada, é preciso salientar que não existe nenhum estudo que comprove a eficácia da pilula, o que levou a Universidade de São Paulo (USP),diante das inúmeras liminares concedidas, a vir a público esclarecer pontos importantes sobre o caso, que pode ser lido na integra aqui.
“Em respeito aos doentes e seus familiares, a USP esclarece:Essa substância não é remédio. Ela foi estudada na USP como um produto químico e não existe demonstração cabal de que tenha ação efetiva contra a doença: a USP não desenvolveu estudos sobre a ação do produto nos seres vivos, muito menos estudos clínicos controlados em humanos. Não há registro e autorização de uso dessa substância pela Anvisa e, portanto, ela não pode ser classificada como medicamento, tanto que não tem bula.Além disso, não foi respeitada a exigência de que a entrega de medicamentos deve ser sempre feita de acordo com prescrição assinada por médico em pleno gozo de licença para a prática da medicina. Cabe ao médico assumir a responsabilidade legal, profissional e ética pela prescrição, pelo uso e efeitos colaterais – que, nesse caso, ainda não são conhecidos de forma conclusiva – e pelo acompanhamento do paciente.Portanto, não se trata de detalhe burocrático o produto não estar registrado como remédio – ele não foi estudado para esse fim e não são conhecidas as consequências de seu uso.”
A Universidade ainda esclarece que não é uma indústria química ou farmacêutica e por isso não tem condições de produzir a substância em larga escala, para atender às centenas de liminares judiciais que recebeu nas últimas semanas, mas ainda assim os mandados judiciais serão cumpridos, dentro da capacidade da Universidade.
No vídeo abaixo o criador da pilula explica que tem sido procurado por laboratórios do Mundo inteiro, mas quer tentar a fabricação aqui no Brasil, no final do vídeo é informado que a pílula não é eficaz em pessoas que estejam fazendo quimioterapia ou radioterapia.
A fosfoetanolamina cura o Câncer?
Infelizmente essa informação não compete ao Verdade Absoluta dizer que sim ou não, afinal, nem mesmo os pesquisadores são categóricos em relação a isso, simplesmente porque não foram feitos estudos laboratoriais suficientes que possam indicar a sua eficácia ou não.
Em todo o caso, muitas pessoas tem perguntado como conseguir a Pílula que cura câncer na Justiça. Para isso, é preciso procurar um advogado, por exemplo, a Dra. Alexandra Carmelino Zatorre (OAB 137571/SP), tem feito os requerimentos à justiça para que a USP entregue o medicamento aos pacientes que necessitam. O telefone da Dra. Alexandra Carmelino Zatorre é (16) 3306-9014 e o e-mail: acarmelino.adv@gmail.com.
“É uma situação delicada. Tenho mais de 20 processos e todo dia me liga alguém de um lugar diferente do país”, diz Alexandra. “O juiz concede a liminar, a USP recorre e quando chega o Tribunal de Justiça, tem juízes que suspende porque entendem que tem que ter prescrição médica”, explica. “Se me contassem antes de eu conhecer as pessoas, não acreditaria nos efeitos. Eu usaria se tivesse a doença”, comentou a doutora
O Verdade Absoluta só tem como intenção ajudar aos interessados em adquirir um tratamento, e em momento algum se responsabiliza pelos problemas que o mesmo possam vir a causar e se mantém totalmente cético sobre a eficácia do medicamento.
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